Floresta Alerb: Tutorial

Relembrando a primeira mensagem :



★☆☆☆☆

Introdução ao RPG.

Descrição: A floresta Alerb é um composto com diferente e variados tipos de árvores, mas o mais estranho é que todas as plantas que existem aqui possuem a coloração esbranquiçada. O motivo disso é incerto.

Viu as outras pessoas e então acenava, ofegante e desesperado.

— Ch-cheguei! — gritou ele — Alguém pode me dar um resumo? — falou ao se aproximar.

Vendo a nova pessoa que se aproximava a Deusa deu um pequeno sorriso, esperava que a outra tivesse informado ele de tudo o que havia pra saber, inclusive sobre as guerras que estavam por vir. Então de singela voz ela começou a resumir o que estava acontecendo para ele.

- Ora! Um novo herói! Prazer... estou ensinando como invocar a aura da guerra uu~ - Disse ela chamando ele com a mão. Primeiro se concentre nos seus medos e naquilo que te causa raiva, para isso feche os olhos. Tente imaginar esses sentimentos ruins saindo fora do seu corpo. uu~ Disse ela para o mais novo convidado, esperando que ao contrário dos outros dois ele tivesse o dom para fazer aquilo de primeira.

Eris fechara os olhos, tentando imaginar a situação mais assustadora que podia estar, logo se vendo em um labirinto escuro, e o toque de recolher já denunciava ter passado das dez. A madre iria matá-la quando soubesse que não havia cumprido as regras do convento, e aquela mulher conseguia ser pior que o diabo quando estava zangada. E, para piorar a situação, estava tão escuro que era difícil ver o caminho, ou até mesmo os próprios pés.
Sentira calafrios por não ver nada além de escuridão, caminhando com passos lentos, até que um dos postes do labirinto acendera, iluminando o local. Seu coração agradeceu por um breve momento, parando embaixo da luz para recuperar a sanidade, mas logo se virara, notando que o local estava infestado de borboletas, que simplesmente começaram a rodeá-la e pousar sobre a sacerdotisa.
Encolhera-se, sentindo o pior de todos os calafrios que já tivera.
- Ughh, sai, sai, sai! - Sua voz, como de costume, era fraca, mesmo que houvesse gritado, não havia sido muito alto, ou numa reação exageradamente escandalosa. Praticamente ficara de joelhos, escondendo-se dentre as coxas, enquanto murmurava alguma reza entre choramingos.

Para Hoaqin isso fora fácil. Oras, o que ele mais tinha raiva estava bem à sua frente, mesmo que não soubesse.

Então, sentir a vontade e uma aura quente e nervosa crescendo do núcleo de seu ser foi simples, pois a cada pessoa que ele se lembrava ele, também, lembrava do seu propósito. As pessoas que ele lembrava, rapidamente já o lembravam do deus que as castigavam e as usavam, o que o fez lembrar de todos os outros, principalmente do que o seu pai dizia:

"Você não consegue fazer uma revolução com luvas de seda"

Tudo isso veio em segundos para Hoaqin, era, literalmente, a primeira coisa que vinha em sua cabeça quando diziam "raiva". O mesmo que acontecia quando diziam "banana" que ele logo pensava no gordo deus da cronologia. Ele, literalmente, não precisava da sensação de medo – que estava adormecida em sua confiança –, pois sua raiva era o bastante para que qualquer outro sentisse. Era realmente óbvio o seu ódio.

Foi então que sentiu que alguns seres vivos reagiam à esta aura, parecia que havia uma forma de detectá-los. Isso o alegrou, pois, para um arqueiro, detectar o inimigo é crucial.


Foi então que sua aura desapareceu, ele havia percebido que suas memórias, estranhamente, haviam "voltado". Parece que a aura conseguia manifestar as memórias que antes estavam adormecidas. Era estranho, por isso ele não conseguiu se concentrar o bastante para realizar a aura, ficou apenas pensando naquilo mais e mais. Queria entender o que estava acontecendo, queria entender o que era aquilo. Era tudo muito estranho para ser real, como uma sensação de sonho.

A garota de cabelos rosados sentia o medo crescer, porém, por algum motivo ela ainda não sentia o perigo daquele lugar. Era como se o seu medo, sua raiva, tudo aquilo para ela era transformado em um simples e singelo amor para as coisas ao ponto de conseguir se sacrificar por elas.

"Essa garota estará perdida se ela não encarar o mundo como se fo---" Os pensamentos da deusa foram interrompidos quando a aura das outras duas pessoas se manifestou. Um sorriso surgiu nos cantos dos lábios dela enquanto ela batia as palmas das mão.

- Parabéns, uu~ Vocês conseguiram, uu~ Agora vamos para o próximo? Uu~ - Sentia como se um dos dois havia sentido tanta raiva dela que acabou se manifestando.

Os dois, Hoaqin e Cie, puderam notar dois pontos vibrando próximos um ao outro. (C3 e D3), nenhuma outra criatura além deles.

Agora vamos usar a segunda forma de aura dos deuses astrotianos, nós, ao contrário dos mitos, não temos uma onisciência para saber tudo aquilo que nos rodeia, porém podemos descobrir tesouros escondidos uu~; Essa é a ação de área, ou explorar. UU~ - Disse ela emanando uma coloração verde. Uma aura que estava relacionado com alguma coisa que eles ainda não entendiam. - Para explorar vocês devem canalizar, agora, toda a sua ganância e humildade em um ponto, pois a ganancia revela os tesouros, mas só a humildade mostrará aqueles que você consegue pegar. uu~ Disse ela.

Ação de área/explorar:

Eris já se perguntava se aquilo não poderia piorar. Foi quando a madre aparecera em seu pensamento.
"Senhorita Eris, posso saber o que ainda está fazendo aqui fora, após o horário de recolher?".
Seu corpo se arrepiara só ao ouvir a voz grave da mulher, não querendo erguer os olhos para encará-la. A Madre daquele convento devia ter quase uns dois metros de altura, pelo menos na visão de Eris, afinal, a loira não era assim tão alta. Apenas fora punida três vezes, durante a vivência no local, mas foram as três primeiras e últimas. Aquela mulher era pior que o diabo, e apenas ao sentir os passos pesados dela pelos corredores já eram suficientes para colocar em sinal de alerta, fazendo a palma de sua mão, suas costas e sua coxa arder como uma recordação.

Sim, você poderá melhorar a sua visão. Apesar de que isso é muito mais difícil... isso é que o nós chamamos de técnica. Para desenvolver uma técnica, dizem que você precisa treinar até a exaustação uma mesma ação. uu~ - Dizia ela colando a mão no queixo. - Nunca precisei fazer isso, então não sei bem hehehehehe uu~ - Terminou sem graça e com a mão na cabeça.

Vendo que os outros dois já haviam passado e conseguido recolher toda a sua ganância, mas sem deixar de ver que aquilo lhe traria possíveis consequências, ao notar as auras verdes um sorriso satisfeito surgiu em seu rosto, mas notara que a garota ainda não havia conseguido sequer passar do primeiro passo.

Explorar:

- Vamos esperar a garota conseguir manifestar suas auras, enquanto isso... podem procurar por seus tesouros. uu~ - Disse ela com um pequeno sorriso. - Eris, use esse medo e essa raiva para atacar o mundo. uu~ - Disse ela. - Enquanto você não conseguir usar seu ódio para atacar, você nunca será capaz de dominar o buscar uu~ - Juntava as duas mãos torcendo para a garota finalmente passar o seu teste.

- M-mas... por que eu atacaria alguém? - Indagara, confusa, desvinculando-se de seus pensamentos. Não conseguia se ver atacando alguém, ou melhor, fora-lhe ensinado que não deveria fazê-lo. Não havia machucado nem sequer um inseto, e não sabia por que deveria ferir alguém.

Vendo a súbita demonstração de força do albino a deusa acabou por suspirar e olhar para cima, impedindo que eles vissem o seu rosto deixou escapar uma expressão de decepção com a ambos os dois. Uma que não pensava em nada além de paz e outro que só pensava em guerra e também consigo mesma por não conseguir fazer a garota perceber seu poder latente.

- Okay... okay! uu~ - Disse ela apontando para a faca crava no braço dela. É por isso que você precisa aprender buscar! uu~ - O tom de irritação era notável em sua voz.

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Enquanto Cie continuava a correr ela pode ouvir alguns barulhos de fundo na floresta, como se alguém estivesse aproximando dela pela frente.

- Acho que agora entendi... - Disse em um tom extremamente irritado, quase que tornando fisicamente perceptível a aura de raiva que deixava seu corpo, fingindo uma expressão calma, tentando manter o bom temperamento de sempre, apesar de estar puta para caralho. - Poderia, por obséquio, não ferir alguém aleatório que nem sequer é uma ameaça para você?

Hoaqin limpou a adaga no vestido da garota e guardou na bolsa, voltando ao seu lugar anterior. Ele deu de ombros e respondeu:

— Só estava tentando te ajudar — disse ele. Ele queria falar mais, dar dicas de guerra, mas achou que ela não merecia.

Então, ele olhou pra garota de cabelos rosados e, sem mostrar impaciência, perguntou:

— É só isso que tenho pra aprender nesse "novo mundo"? — brincou ele — Ou só estou esperando ela?

- Estamos esperando ela. uu~- Disse a deusa apontando para a garota. - Foi por isso que eu pedi para irem atrás dos seus itens, antes porque ela ficará perdida com isso. uu~ - Disse a deusa se sentindo brava porque acabara de passar vergonha porque não conseguiu ensinar uma garota a arte da guerra.

Seguia em busca do tesouro.

> C2 ( Neste turno ) > C3 no próximo.

Já não bastava o infeliz cortá-la, ainda limpou a adaga no vestido de Eris. Aquilo fora a gota d'água da sua paciência, mas pelo menos ajudara-a a concluir o primeiro passo. Obviamente não agradeceria por isso. Canalizara toda sua raiva para fora do corpo, fazendo o que lhe fora ensinado pela Deusa anteriormente.

— Não acho que é muito seguro sair numa floresta desconhecida sem aprender tudo. Você quer nos matar? É um hunting game? — disse o albino, mostrando irritação na sua pergunta, já que estes tipos de jogos eram feitos por nobres, que capturavam mulheres, tacavam na floresta e caçavam elas. Aquelas que sobrevivessem simplesmente eram estupradas e vendidas, ou mortas. Essa lembrança deixou-lhe irritado, o que o fez encarar a garota de cabelos rosados com um certo nojo e raiva.

Então ele viu a aura vermelha crescendo do corpo da garota e, com um tapinha com a parte exterior da mão no ar, mostrando um gesto de "Viu, deu certo" ele falou — Viu, deu certo — seu rosto demonstrava orgulho e um sorriso de comediante, já que pra ele, aquela situação, fora uma piada.