Lörga Rwÿug

Relembrando a primeira mensagem :



ㅤㅤㅤㅤㅤLorgä Rwÿug é a maior cidade do continente Türgwald é onde se encontra todas as criaturas e também dito o centro do universo sapiente do globo. Toda a sua estrutura desde as vielas e favelas até o castelo é feito para acomodar poderosos personagens de todos os ritos e ditos ao redor do mundo talvez seja por isso que esse lugar é simplesmente conhecido como: Lobby
O lobby não funciona apenas como um meio de interação, de trocas e etc. Sua principal função é como passagem para outras partes do globo.

Mapa de Lorga:

Eris curvara a cabeça, confusa com o comentário da garota. Sentira-se ofendida, apesar de nem sequer saber o que significava "ninfeta". Apenas sentira que a moça estava sendo rude.
 - O que é uma ninfeta? - Inocentemente perguntara para Hoaqin, em um tom fraco e baixo, curiosa.

O rosto que antes estava ficando rosado agora beirava o vermelho. Ele nem ao menos respondeu Eris, já que não queria que ela descobrisse o significado e começasse a pensar nele de uma forma diferente. Alguém inocente como ela poderia facilmente mudar de opinião com um simples significado de uma simples palavra.

— Ei! — encarou o homem que havia entregado a irmã de Hoaqin, puxando uma lança em seguida e apontando para ele. O vermelho que havia em seu rosto havia desaparecido completamente. Seu semblante era sério, concentrado e determinado — Não acha que deve alguma coisa à minha irmã depois de toda essa cena?! — gritou irritado, provavelmente chamando muita atenção.

Ele não queria ameaçá-lo, mas estava tão irritado que não conseguiu se segurar. Não aguentou ver alguém "usar" sua irmã e então joga-la nos braços do primeiro parente que encontrou, como se não quisesse mais nada com a garota e não via mais motivos em cuidar da mesma.

Ele não queria desculpas, um tchau, um aceno, ele queria a companhia do homem. Para Hoaqin, a visão dos dois estava tão sincera e única, tanto que nem ligavam para seus arredores mesmo estando tão envergonhadamente juntos, que ele não podia vê-lo partir sem ao menos ser mandado embora pela própria irmã. Hoaqin não queria ver sua irmã triste e nem arriscar que este fator pudesse ocorrer e por isso ele ergueu sua lança exigindo qualquer coisa que fosse, desde que viesse do rapaz à frente da lança.

Então, sim, ele não sabia como sua irmã iria realmente agir, mas não queria arriscar.

Eris observara a situação em silêncio. Não queria se envolver, e esperava sinceramente não ser envolvida. 
 Ao observar a atitude de Kael, criara uma certa simpatia pelo o homem. Pelo menos ele não atirara uma faca nela sem motivo algum, diferente de Hoaqin e, além disso, ainda demonstrara calma apesar da atitude problemática dos dois irmãos, até mesmo colocando o sapato no pé da garota. "Woa, que cavalheiro", pensara, deixando transparecer a admiração pelo ato.

Ergueu um sorriso de canto, confiante e alegre por ter acertado o que sua irmã estava pensando. Contudo, ele logo desapareceu quando viu que o homem vinha em direção à lança, com sua frase. Hoaqin não disse nada, apenas olhou ele indo até sua irmã e sussurrando. Olhou para Eris, vendo como ela havia gostado daquele homem, então, decidira fazer o mesmo. Em sua mente, a frase seguinte ficava martelando "se tantos gostam, por que não tentar?".

Assim, ele guardou a lança em sua bolsa de couro, que ia sendo enfiada pela ponta até o cabo. Ela ia desaparecendo até quando Hoaqin retirou sua mão, agora vazia.

Então, com sua última frase, o albino encarou os olhos dele, com um sorriso de canto – que parecia levemente diferente do de antes. Ele estava orgulhoso e feliz pela sua irmã ter encontrado alguém deste tipo. Pelo menos ele não teria que ficar cuidando de seu amante ou ameaçando-o sempre que tentasse algo contra os pensamentos de sua irmã. E o melhor, continuou pensando, é que não teria que cuidar do seu coração partido.

— Me desculpe, sou acostumado a apontar minhas armas contra àqueles que não temem a morte — falou ele, enfim, o que havia segurado para que o clima continuasse e que ele conseguisse falar o que queria sem nenhuma interrupção — E não se preocupe. É fácil não acertar os outros quando é mais fácil ainda acertá-los — brincou Hoaqin, que então olhou para sua irmã, esperando ver sua reação de tudo aquilo. Se afastou um pouco para que ela pudesse ir de encontro ao homem e foi ao lado de Eris, como um espectador nervoso e curioso vendo uma peça de teatro. Suas mãos entrelaçavam uma na outra e seus dedos ficavam batucando em seu chinelo, assim como sua respiração demonstrava a ansiedade de um final incrível.

Nesuji estava na cidade, encarando um mural composto de vários papéis que ofereciam uma missão, e uma recompensa.
 Parecia procurar algo que lhe agradasse naqueles pedidos de caça e coleta.